CurioGalador10

Members
  • Total de itens

    1
  • Registro em

  • Última visita


Reputação

3 Neutral

Sobre CurioGalador10

  • Rank
    Newbie

Atividade de CurioGalador10

  1. CurioGalador10 postou uma resposta no tópico: Você teria um animal silvestre como animal de estimação?   


    Sim!  E não afirmo simplesmente sim!  Digo sim com a convicção de que a preservação das espécies depende da criação doméstica, assim entendida aquelas oriundas sejam de amadores ou comerciais, desde que observadas as normas constitucionais e regulatórias vigentes, e sempre, de forma incondicional, ajudar no combate ao tráfico ilegal e predatório de nossa fauna e flora brasileira.
    Temos que ter consciência que representamos a classe que já salvou diversas espécies da extinção e divulgar ao máximo esta nossa nobre iniciativa, infelizmente não reconhecida por diversos segmentos de nossa sociedade.  Respeito todos os entendimentos e divergências, mas tenho por meta reverter esta tendência contrária com a demonstração de nossa boa fé, amor e dedicação aos nossos queridos alados.
    Merece menção, porque louvável, passagem que li já há algum tempo, encaminhado que foi pelo nosso sempre festejado Zeca (Dr. Paulo José Theophilo Gertner) e outra pelo Aloísio Pacini, no sentido de que é  possível criar animais silvestres legalmente. E que isso é LEGALMENTE RECONHECIDO como forma de combate ao tráfico, desenvolvimento sustentável e mesmo de conservação das espécies. 
    Precisamos divulgar que o item 12.3 da Política Nacional de Biodiversidade e seus subitens que comandam o Estado a "Apoiar, de forma integrada, a domesticação e a utilização sustentável de espécies nativas da flora, da fauna e dos microrganismos com potencial econômico".
    Divulgar que o art. 6 da Lei de proteção à fauna, que diz que o Poder Público estimulará (não é permitir)  "a construção de criadouros destinados à criação de animais silvestres para fins econômicos e industriais."
    É nosso dever enfatizar, de forma a esclarecer a sociedade, que existem criatórios especializados na criação, reprodução, preservação e comercialização das mesmas espécies e que podem ser adquiridas de maneira legal, ética e sustentável.
    E que esses criatórios criam nativos, e não silvestres, em ambientes domésticos.  Um dos maiores erros é dizermos que estamos criando “silvestres”.   Devemos sempre afirmar e esclarecer, nunca é demais reiterar, que criamos nativos de origem silvestre.
    Por natureza do entendimento, é difícil para a sociedade que não está afeita ao nosso meio, compreender a diferença entre um animal silvestre (selvagem e retirado da natureza, de vida livre) e um animal de origem nativa, cujos antepassados eram silvestres, mas que agora nascido em cativeiro, em ambiente doméstico, e que graças a esta intervenção salvamos da extinção muitos dessas espécies, mormente os já notórios bicudos e curiós, atualmente raros ou até extintos na vida silvestre.
    Portanto, além de agirmos de forma perfeitamente legalizada, temos papel importante na proteção à biodiversidade e conservação de espécies ameaçadas pelo tráfico de animais e degradação ambiental. 
    Repetindo, grande parte da opinião pública supõe, quando se fala em criadouro comercial de espécies silvestres, que se trata de permissão do Estado para se capturar animais na natureza (uma grande covardia) e vendê-los, auferindo-se lucros sem a contrapartida dos trabalhos de reprodução e conservação.
    Nossa luta é provar que somos diferentes do que alardeiam por aí.   Que existem sim os traficantes, escória que deve ser combatida, juntamente com a covardia do tráfico ilegal de animais.   Nossa luta é demonstrar que em todo segmento existem os maus profissionais, os maus elementos, mas que isto não significa que toda a classe deva ser comparada com essa escória, já que em todo segmento, como já dito, seja na política, nos departamentos públicos, nas empresas privadas, dentre tantas e todas as categorias, sem exceção, existe a figura do mau elemento, daquele que denigre a sua própria classe e que para o bem de todos, deve ser identificado e afastado de nosso meio.
    Que Deus nos abençoe e nos proteja, e que acima de tudo ilumine a mente dos seres humanos e de nossos governantes (os de valor e honrados, claro) para que estes consigam distinguir entre o bem e o mal, sem cometerem injustiças!
    Um abraço fraterno em todos.
    Claudio Steenhagen

    • 0